DE ATEU BLASFEMADOR A SACERDOTE APÓS MEDJUGORJE

Tempo de leitura: 18 minutos

padreroberto

Me chamo Roberto. Sou de Pisa, região da Toscana, Itália. Vou contar um pouco daquilo que aconteceu em minha vida, porque antes não era sacerdote. Fui ordenado sacerdote somente a três anos atrás (2008).

Não acreditava em Deus, e como a maioria na região da Toscana, blasfemava muito. Blasfemei por anos contra Nossa Senhora, contra Deus. Logo cedo comecei a fumar cigarros, escondido dos meus pais, claro. Convivendo com rapazes mais velhos do que eu comecei a beber e ia dançar, sempre escondido dos meus pais. Aos 14 anos ia a discotecas próximo de minha casa, me alcolizava, cigarros, transgressões. Os adolescentes, como vocês sabem, amam transgredir a lei. Também os mais velhos, também gostam de transgredir a lei. Quando existe leis, regras, a nossa natureza humana tende a se rebelar e fazer aquilo que é proibido. Este é o perigo a cada dia; estar atentos a estas coisas. Adorava transgredir; adorava me divertir desta maneira: álcool, bebedeiras, cigarros. Pouco a pouco eu crescia.
A maconha. Comecei a fumar os baseados, sempre com aqueles amigos maiores do que eu. E não me confessava. Parei de ir à Missa depois que fiz o Crisma. Recebi o sacramento da Crisma e depois fechei a porta: e o troquei pelo divertimento. Entre eu e Deus não deveria existir mais nada. Não me interessava mais. Para mim os sacerdotes perdiam a vida e o seu tempo. As freiras também. Não acreditava neles nem em Deus e nem na Igreja. Não lia mais a Bíblia. No catecismo, quando era criança, me colocavam para fora porque eu fazia muita confusão e perturbava os outros. Eu não rezava mais. Não me lembrava nem da Ave-Maria e nem do Pai-Nosso. Estava fascinado pelo mundo das drogas, das transgressões. “Faço aquilo que eu quero”. A liberdade não é isto. Alguém pensa que a liberdade seja fazer aquilo que quer, mas não é assim. Depois você se torna escravo das substâncias ou de hábitos ruins. Também se alguém usa álcool ou drogas pode se tornar escravo até do sexo. Esta é uma escravidão. Se alguém não está atento de como usar o computador. Alguém pensa que é livre e depois está com as mãos e os pés amarrados.

Mas voltando um passo atrás. O que eu fazia ? Tinha começado também a usar as pastilhas: extasy, trip, led. E a vendê-las. Isto dos 17 aos 19 anos… Prestei o serviço militar em Verona. Fiz um uso massivo de drogas, até mesmo da cocaína. Nunca usei a heroína, felizmente, porque queria estar longe desta droga. Vendia drogas em tantas discotecas da Itália, onde dançava; tinha cabelos longos, tatuagem em um ombro de uma discoteca famosa na Itália: a INSÔNIA. Dançava em Turim, Brescia, Bergamo, Riccione, Bologna.. Tantas discotecas da Itália central e da Toscana.

Não acreditava em Deus. Como repeti para vocês infelizmente eu blasfemava muito. Uma vez, me recordo, entrei na igreja na noite de Natal com saia escocesa. Lançaram a moda. Era 24 de dezembro de 1993. Saia escocesa, cabelos longos; tinha fumado maconha. Era meia noite e meia e os meus amigos não estavam prontos, ainda estavam na Missa. Eu não ia à Missa, nem mesmo no Natal e na Páscoa. Por 9 anos não me confessava e nem andava à Missa. Me vangloriava disso porque eu não acreditava. Em resumo, estava pronto com um casaco de couro preto de pene, camiseta transparente, toda rasgada, extravagante, saia escocesa, botas. Brincos extravagantes. Entrei pelos fundos da Igreja e bato a porta. Era quase uma da noite. Os meus amigos estavam ali. Eu os esperava no bar, estava tarde. Íamos dançar em algum lugar distante quase uma hora dali de carro. Me lamentei: “Quando terminará esta Missa ? Temos que ir embora!” As pessoas que estavam no último banco da igreja me olharam e disseram: “Que tipo é este ?”. As mesmas pessoas hoje me veem celebrar a Missa naquela Igreja, que é agora a minha paróquia.

Eu não queria crucifixo no quarto, porque não acreditava. Não andava com nada, nem imagem, nem crucifixo. Não acreditava. Não queria. A minha avó fez uma peregrinação até o santuário de Nossa Senhora padroeira da Toscana, a Nossa Senhora de Montenero, pedindo uma graça: a minha conversão. Depois colocou um crucifixo em meu quarto. A força porqu eeu não queria. Minha mãe rezou por tantos anos; a minha avó, a minha tia. Também ela me fazia tantos sermões sobre o futuro: “Qual futuro você tem ? O que você quer da vida ?” Não me interessava em nada desta vida. Muitas vezes blasfemava na cara da minha mãe e da minha avó quando me diziam que eu estava me arruinando pelas minhas próprias mãos. Passava as sextas, os sábados, os domingos todos fora. Discotecas, garotas, dinheiro, drogas… Não queria morrer. Dizia em casa que queria morrer em algum acidente na estrada. Não dava valor à vida. Não me interessava por nada. Não acreditando em Deus, eu vivia somente a curtir as coisas materiais, me divertir, em algum lugar. Eu também presenteava garotos e garotas com drogas para viciá-los. Era algo estúpido. Pensava que o mal fosse o bem e o bem, que é estar com Jesus, fosse uma perda de tempo, um nada, um vazio, porque não acreditava em nada. Minha mãe rezou por tantos anos, minha avó também, minha tia para que eu voltasse a mim mesmo. Elas não rezavam para que eu me tornasse padre, mas para que tivesse um pouco de luz, um pouco de juízo na cabeça. E o que acontece depois de todos estes anos de transgressão, de perigo ? Três vezes estive próximo de ser preso. Me pegaram com drogas nas discotecas. Uma vez em Verona, uma vez em Turim e uma vez em Toscana. Mas por sorte não me prenderam. Mas levaram ao hospital várias pessoas as quais eu tinha dado droga. Eu achava que as tivesse matado. Mas, escaparam, felizmente. Foram fazer lavagem estomacal. Estavam sob o efeito da droga. Eu pensava que as tivesse matado. Eu muitas vezes também me sentia mal. Dizia a mim mesmo que pararia, mas depois voltava novamente à dependência destas coisas. Depois passei a utilizar três ou quatro tipos de drogas ao mesmo tempo.

Comecei a ler o Evangelho somente quando tinha vinte anos, graças a uma moça de Bologna (Itália), a qual tornou-se minha namorada. A encontrei em um trem. Trocamos os números de telefone, começamos a namorar. Por cerca de 2 anos fiquei com esta moça de Bologna. Durante estes 2 anos, entre os meus 20 e 22 de idade, Jesus me modelou. Existe uma palavra de Deus muito bonita: Jeremias, capítulo 18, versículo 1 a 11. Fala exatamente que Deus é o oleiro e nos somos o barro nas mãos de Deus. Quando o barro ou o vaso estão ruins, Deus os modela segundo o Seu gosto. É ele quem decide a cor e o modelo do vaso. É ele que decide o que fazer com o vaso. Nós somos somente barro nas mãos de Deus. Isto é um pouco difícil de compreender. E se compreendemos é difícil torná-la real porque nos incomoda. Quantos de nós experimentamos isto: a Vontade de Deus que incomoda: “Mas eu quero ir para o outro lado; fazer aquilo que me passar pela cabeça !” Mas Deus, onde o colocamos ? Quando pedimos a Vontade de Deus ? Pedimos ou não ? No Pai-Nosso o pedimos: “Seja feita a Vossa Vontade”… Mas entre parêntesis pensamos: “Mas faça como eu quero”. Esta é a nossa oração muitas vezes. Ou não ? Isto é um erro. Eu também faço, não é só vocês. Devemos nos esforçar para permanecer nas Mãos de Deus, na Sua Vontade; Nos deixar formar como barro nas mãos do oleiro que é Deus. “Seja feita a vossa vontade !” E me deixo guiar.

No sótão da minha casa encontrei o livro REZEM, REZEM, REZEM, um livro de Medjugorje. Eu não sabia nada de Medjugorje. Eu tinha cerca de 21 anos. Agora tenho  37, completei no dia 20 de agosto. E comecei a folhear este livro e comecei a rezar. Não me lembrava da Ave Maria, do Pai-Nosso, da Salve-Rainha, do Creio. Eu não sabia de nada. Faziam nove anos que não rezava, que não me confessava, que não falava com um sacerdote. Não queria falar com padres. Um amigo meu me pedia tantas vezes para que fosse com ele à Missa, mas não me interessava. Através do amor que eu dava a esta moça, abriu-se o meu coração a Deus. Comecei a rezar com este livro. Encontrei em casa o Evangelho. Aquele livrinho pequeno no qual está escrito: “EVANGELHO E ATOS DOS APÓSTOLOS”. Estava na biblioteca da minha casa. Tinham muitos livros nesta biblioteca alta. Aquele livro pequeno estava no meio de outros livros grandes. Ficou ali por cerca de um ano. Todas as noites me chamava. Uma voz: “PEQUE ESTE LIVRINHO”. Para ir dormir, na minha casa tem três andares, passava em frente desta biblioteca. Subia as escadas e via sempre a Bíblia que dominava todos aqueles outros livros e me chamava: “ROBERTO, PEGUE ESTE LIVRINHO”. Precisava de uma cadeira para pegá-lo, porque não conseguia alcançá-lo. Eu não tinha vontade. Durou um ano esta história de “ROBERTO, PEQUE ESTE LIVRINHO, ROBERTO, PEGUE ESTE LIVRINHO”. Uma vez, sem que ninguém visse, peguei uma cadeira, peguei o livrinho  e fui para o quarto escondido. Ninguém se deu conta que faltava aquele livrinho. Comecei a lê-lo. E lendo a Palavra de Deus, que é Presença de Deus, a minha vida mudou. Falo dos anos de 1995 e 1996. Comecei a ler o Evangelho. Com esta moça, que estava junto, andava à Missa e comecei a me confessar, porque ela me dava o exemplo. Ninguém me conhecia em Bologna. Não deveria aparecer. O Roberto que levava drogas aos jovens e que organizava festas… Não era fácil para mim falar de Jesus, dizer aos meus amigos e para meus pais que eu ia à Missa. Não queria que eles soubessem. Para mim ir á Missa era coisa de crianças e de velhos. Ir á Missa e rezar. Eu não tinha compreendido nada. Escondido eu lia o Evangelho, ia à Missa, me confessava, tinha voltado a receber a Comunhão. Ela era a força que me levou depois a manifestar a minha decisão aos meus pais. Foi um caminho lento. Os sacramentos modificam a vida daqueles que crêem. Existem muitas pessoas que recebem a comunhão diariamente e não mudam nada. Eu me pergunto: “Porque ?” Talvez porque tenhamos pouca fé. Não somente eu. Existem alguns casos em que Deus permite, para uma grande prova, quando alguém tem uma elevação espiritual que pode aguentar aquela prova. Este é um caso em que Deus permite uma certa aridez para uma maior santidade daquela pessoa e em volta daquela pessoa. Outro caso, ao contrário, são aqueles que não tem fé. Não mudam nada, porque não compreendem o porquê de estarem recebendo a Eucaristia ou o que estão lendo na Bíblia. Eu não compreendia nada daquilo que eu lia, mas a minha força de vontade de ler o Evangelho me levou a amá-lo, a ter esclarecimentos. Entendam: eu fazia mesmo que não compreendesse bem o motivo; rezava o Rosário todos os dias, mesmo que não tivesse vontade; lia o Evangelho todos os dias, mesmo que não tivesse vontade. Vocês compreendem a força de vontade e o combate interior ? Entre a droga e Jesus Cristo. Todos nós somos chamados a combater. Os cristãos são combatentes, são Cavaleiros da Luz.

Este foi o início da minha conversão em 1996: A confissão; a volta à Comunhão ; a Palavra de Deus; começar a rezar o Rosário. Quando criança eu rezava o Rosário pela estrada com as minhas tias, me recordo. Escutava as Ave-marias no campo onde eu vivia próximo a gruta de Nossa Senhora. Eu era pequeno, depois cresci… Aos 22 anos rezei o meu primeiro Rosário e lentamente aconteceu a mudança. Senti a chamada a me tornar padre. Tinha 22 anos. Mas com aquela moça eu falava de matrimônio, queríamos nos casar. E o que aconteceu ? Jesus me chamou a me tornar sacerdote. Eu tinha 22 anos. Mas com aquela garota falava em matrimônio, queríamos casar ? E o que acontece ? Jesus me chama a ser sacerdote. Tanto medo ! Eu nãõ queria. Porque logo eu que também tinha roubado esmolas da Igreja ? Quando criança aos 13 anos… Quando fazíamos o presépio… Os outros estavam fora, tinha a caixa das velas; estava quebrada e eu sabia. Peguei a esmola. Apenas por estupidez, para transgredir.

Porque logo eu padre, eu que não sabia nada sobre freis, diocesanos e ordens religiosas. Eu não sabia nada. Porque logo eu ? Resumindo: deixando-se plasmar por Deus você pode ver que verdadeiramente pode fazer surgir das pedras os filhos de Abraão. Deus disse isto, não foi ? Deus pode fazer surgir no deserto flores esplêndidas que nunca foram vistas, porque existe uma grande beleza em você. Eu acredito nisto. Eu experimentei isto. Eu acredito que em cada um de nós existem tantas flores coloridas que nunca ninguém viu o quanto são belas. O problema é que somos pessimistas, muito pessimistas. A televisão nos ensina isto: o pessimismo. Não todos os canais de tv… a maior parte. Os telejornais: sangue, morte, destruição. Mensagens de morte. Mensagens negativas. Portanto temos o pessimismo na cabeça, ao invés de sermos otimistas. Por isso é difícil ver o lado positivo. Mas eu estou seguro, porque a Bíblia diz que cada um de nós somos flores coloridas. Em Isaías, capítulo 43, versículo 9: “Você é um prodígio. Fiz você como um prodígio. Você é digno de estima e eu te amo”. Isto é Deus que nos diz. Portanto, se você acredita em Deus, acredita em Sua Palavra e acredita nesta realidade. Porque é realidade, não é uma historinha ! “Você é como um prodígio. Você é precioso aos Meus Olhos e Eu te amo”. Embora sejamos pecadores, Deus te ama. Com a confissão não existe pecado, por maiores que sejam, que Deus não perdoe. É você que deve perdoar a si mesmo, porque algumas vezes nós vivemos com sentimentos de culpa que impedem a alegria. Portanto: abandone o sentimento de culpa; diga sim ao Amor de Deus; diga sim à Misericórdia de Deus que é sem limites; acredito em Deus que ama; acredito que nós somos preciosos aos Olhos de Deus; devo ter autoestima, porque Deus me disse isso.

Estou terminando o meu testemunho. Depois deixei a namorada, a família; deixei tudo. Vim até Medjugorje em 1996 pela primeira vez. Aqui tive a confirmação da minha vocação de me tornar sacerdote. Senti fortemente a confirmação, então comecei o caminho. Tinha deixado os estudos no terceiro ano secundário. Prometi a mim mesmo, me recordo bem, que nunca mais estudaria. Comecei a estudar para me tornar padre. Aos 22 anos. Liceu pedagógico. Depois recebi o diploma de diretor de comunidade. Depois estudei mais 7 anos na universidade de teologia para padres. Eu não sabia que era necessário estudar tanto. O alimento espiritual, o pão e o vinho que se tornam o Corpo e o Sangue de Cristo é para você, é para todos. Rezem pelos sacerdotes para que sejam mais iluminados pelo Espírito Santo; que sejam sacerdotes santos, que escutam a Voz de Deus, que coloquem em prática a Sua Palavra, ao invés de criticá-la. Rezem para que eles sejam iluminados. Que eles se convertam, porque tantos sacerdotes necessitam de conversão. São seres humanos, não são ? Se convertam pela ação do Espírito Santo.

Concluindo, posso dizer que com a força de vontade, colocando em prática a Palavra de Deus, a minha vida foi transformada. Através da Palavra de Deus, que é Vida, através do Rosário, da Eucaristia, graças a Medjugorje em 1996 e depois todo o caminho depois no seminário. Vivo na comunidade Novo Horizonte já a 8 anos. Conheci a fundadora lendo os seus livros. Me ocupo da evangelização já a muitos anos, sobretudo em Roma, mas bem ou mal, em quase toda a Itália. Fazemos tantos testemunhos em escolas, em estádios esportivos, em estações de trens, nas praias… Falando a todos na rua; Lendo o Evangelho pelas ruas; rezando nas ruas. Organizo missões de três dias, em finais de semana, ou de 8 ou 9 diass, onde chamamos Bispos, Sacerdotes ou leigos. Organizamos missões indo onde existe público ou onde os jovens se reúnem.

Acredito que eu possa terminar aqui, senão ficará muito longo. Agradeço a Deus que me vez sentir a vocação de me tornar sacerdote. Agradeço a Deus e a Nossa Senhora que me deram a graça, a força de responder. A conversão, porém, é diária. Não é algo que disse “SIM” em Medjugorje em 1996 e depois parou. Todo dia é dia de renovar aquele “SIM”. Leio duas linhas das mensagens que Nossa Senhora nos deixou em  Medjugorje. não leio todas. E esta do dia 25 de agosto: “Hoje os convido a rezar e a jejuar pelas Minhas intenções, porque satanás quer destruir os Meus planos”. Esta foi a primeira linha. A última linha desta mensagem foi: “Por isto vocês, que pronunciaram o SIM, sejam fortes e decididos”. Esta para mim é a síntese da mensagem de 25 de agosto. “Os convido a rezar e a jejuar pelas Minhas intenções”. disse Nossa Senhora, oração e jejum, “porque satanás deseja destruir Meu plano”… e a últlima frase: “Por isto, vocês que disseram SIM, sejam fortes e decididos”.

Por isto coloquemos em prática as 5 pedrinhas que nos deu Nossa Senhora em Medjugorje: o Rosário diário; ler o Evangelho  todos os dias; jejuar a pão e água as quartas e sexas-feiras – se não fizer o jejum a pão e água faça de doces, cigarros, café… Mas nós somos tão tolos que não renunciamos a nada. “Como não faço jejum a pão e água, portanto não jejuo de maneira nenhuma”. Isto é um erro. Jejue de algo às quartas e sextas-feiras ! Confessem ao menos uma vez ao mês, sempre usando as 5 pedrinhas, e receba a Eucaristia, o Corpo de Cristo, ao menos aos domingos.

Obrigado

Traduzido do italiano  por Gabriel Paulino – fundador do Portal Medjugorje Brasil – http://www.medjugorjebrasil.com.br

Matéria original: http://medjugorjetuttiigiorni.blogspot.com.br/2015/05/bestemmiava-e-ora-e-sacerdote-la.html

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