Vaticano confirma sua aprovação a Medjugorje ao se juntar ao festival de jovens

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Matéria original: https://cruxnow.com/church-in-europe/2019/08/06/vatican-confirms-medjugorje-approval-by-joining-youth-festival/

Varsóvia, Polônia – Principais representantes da primeira oficialmente aprovada pela igreja festival da juventude em Medjugorje, três meses depois das peregrinações católicas para a cidade da Bósnia-Herzegovina terem sido aprovadas pelo Papa Francisco.

“Nós somos chamados a compartilhar as dificuldades de nossos jovens e temos a responsabilidade de cuidar deles” disse o arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Concílio para a Nova Evangelização disse para mais de 60.000 jovens de 97 países no dia 5 de agosto de 2019.

“Para algo acontecer, nós devemos oferecer algo: nossa pobreza, nossa miséria, nossas limitações, nossas contradições. Mas Deus mudará tudo isto porque Deus faz milagres” disse o arcebispo Rino Fisichella no encerramento do Mladifest (ou festival da juventude).

Cardeal Angelo De Donatis, vigário papal da diocese de Roma, formalmente abriu o evento no dia 2 de agosto. 14 arcebispos e bispos e cerca de 700 sacerdotes católicos se juntaram às festividades, que terminaram no dia 6 de agosto de 2019.

O visitador apostólico do Papa Francisco para Medjugorje, o arcebispo Henryk Hoser, que presidiu o festival, disse em 3 de agosto de 2019 que a paróquia de Medjugorje tornou-se “um lugar de encontro e conhecimento” e que “o segredo de Medjugorje é uma realidade invisível, mas intensa e muito presente”.

Mais de 40.000 aparições tem sido declaradas nestes 38 anos de Medjugorje, onde seis adolescentes relataram pela primeira vez a aparição da Virgem Maria em 24 de junho de 1981.

Alguns dos videntes de Maria dizem que Ela ainda aparece a eles diariamente com mensagens na cidade de Medjugorje, que ficou intocada entre 1992 e 1995 durante a guerra civil na Bósnia-Herzegovina.

Em maio de 2018, o Papa Francisco nomeou o arcebispo polonês Henryk Hoser como visitador apostólico, após a comissão de investigação papal recomendar que Medjugorje que atrai quase 3 milhões de visitantes anualmente, fosse declarada uma paróquia pontifícia com a supervisão vaticana.

A revogação da proibição das peregrinações organizadas por dioceses e paróquias através do decreto papal em 12 de maio de 2019 tornou possível os 5 dias de festival.

O arcebispo Jose Rodriguez Carballo, secretário da congregação para os institutos de vida consagrada, disse em 2 de agosto de 2019 que os peregrinos estavam em “profunda unidade” com o Papa e agradecia a eles por “abrirem a possibilidade de virem rezar aqui”.

A Rádio Medjugorje informou em 5 de agosto que partes do festival foram assistidas pela internet por mais de 2.8 milhões de pessoas ao redor do mundo.

Falando em uma conferência de imprensa no dia 2 de agosto de 2019, o arcebispo Henryk Hoser disse que o Papa “abriu uma grande porta para Medjugorje entrar” com o seu decreto, acrescentando que ele estava “pessoalmente e intimamente convencido” que a paróquia oferece “um modelo para a nova evangelização”.

Hoser disse que Medjugorje deveria ser vista como “uma realidade viva e dinâmica” com cerca de 700 vocações terem nascido aqui, acrescentando que a importância da cidade é aumentada pelas “pessoas que vem aqui, rezam aqui, são transformadas aqui e retornam aos seus países com espírito do Evangelho que eles respiraram aqui”.

“A posição da Santa Sé está bastante clara e tem dois aspectos: o aspecto pastoral, que é plenamente aceito, e o aspecto doutrinal, significando o estudo das aparições” disse Hoser para a KAI, a agência de informações católicas da Polônia.

“O fato das aparições ainda continuarem é o principal obstáculo para uma decisão final, desde que é difícil decidir sobre algo que ainda não acabou. Até agora, a questão de reconhecer a autenticidade das aparições permanece nas mãos da Secretaria de Estado Vaticana” concluiu Henryk Hoser ao portal católico polonês KAI.

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